[achei o começo deste post escrito num arquivo por aí, e terminei hoje]
Prometi um dia que a escolha consciente de ter uma vida mágica e fantasiosa seria assunto pra mais um post, e cumpro. O filme “A Loja Mágica de Brinquedos” continua em pauta, mas o guia luxuoso da escolha desse mundo é uma obra-prima do cinema universal: Mary Poppins.
Deve ser a idade, que vai deixando a gente acreditar que as pessoas estão interessadas na nossa visão do mundo (Weltanschauung), e que foi me transformando nessa criadora de temas de auto-ajuda. Auto-ajuda mesmo, porque eu invento tudo pra mim. Só ajudo a mim mesma, vou logo avisando. Quem gostar, que goste. E quem quiser sorrir, que “sorra”. Eu “sorro”. E vamos lá.
A cena da Loja Mágica que mencionei no post sobre Molly Mahoney é ilustrativa da minha visão do que pode realmente ser a magia na vida real. A loja está toda cinza e sem vida depois da partida de Mr. Magorium, e o garoto pega um brinquedo pra brincar. Minutos depois, o brinquedo ganha cor de novo, porque não é mais “só” um brinquedo, é um brinquedo que tem uma pequena história com aquele garoto.
Todo mundo nesta vida pode tender a ser um Mutante, e achar que tudo é “só”. “Só” um filme, é “só” uma boneca, é “só” um gato, é “só” um desenho no chão. Mas eu, você e a Mary Poppins sabemos que não é. É um filme que te fez chorar e pensar, é uma boneca que você desejou muito e que agora te diverte e que é só sua, é um gato que você ama muito mais do que devia amar, é um desenho no chão feito por um cavalheiro divertidíssimo e que pode te render um dia alegre com sua babá perfeita. Não é “só” o que as coisas são que importa, mas o que você faz delas.
“Amo tudo, animo tudo, empresto humanidade a tudo,
Aos homens e às pedras, às almas e às máquinas,
Para aumentar com isso a minha personalidade.” (Álvaro de Campos)
Sim, por mais piegas que isso possa parecer, você detém o poder da magia. Quando você passa na frente da antiga casa do seu avô ou sente o cheiro de um xampu que você usou aos 15 anos, é a sua máquina do tempo que entra em funcionamento e te transporta pra momentos que já se foram. Quando você toma uma decisão importante ou se livra por muito pouco de um tombo que poderia custar a sua vida (mas que você acabou só com um estiramento de tendão e duas semanas de licença), não se pega pensando no universo paralelo em que você morreu no banheiro ou não teve coragem de largar o emprego?
Máquina do tempo e universos paralelos são apenas alguns dos truques de magia que você consegue realizar. Descubra os seus e deixe de ser “só” um “mutante”. Anime, empreste-se às coisas, aos homens, às máquinas, aos animais. Você verá que com isso você não se perde, mas se multiplica, porque passa a “possuir” um quinhão de tudo aquilo que animou.
Deve ser a idade, que vai deixando a gente acreditar que as pessoas estão interessadas na nossa visão do mundo (Weltanschauung), e que foi me transformando nessa criadora de temas de auto-ajuda. Auto-ajuda mesmo, porque eu invento tudo pra mim. Só ajudo a mim mesma, vou logo avisando. Quem gostar, que goste. E quem quiser sorrir, que “sorra”. Eu “sorro”. E vamos lá.
A cena da Loja Mágica que mencionei no post sobre Molly Mahoney é ilustrativa da minha visão do que pode realmente ser a magia na vida real. A loja está toda cinza e sem vida depois da partida de Mr. Magorium, e o garoto pega um brinquedo pra brincar. Minutos depois, o brinquedo ganha cor de novo, porque não é mais “só” um brinquedo, é um brinquedo que tem uma pequena história com aquele garoto.
Todo mundo nesta vida pode tender a ser um Mutante, e achar que tudo é “só”. “Só” um filme, é “só” uma boneca, é “só” um gato, é “só” um desenho no chão. Mas eu, você e a Mary Poppins sabemos que não é. É um filme que te fez chorar e pensar, é uma boneca que você desejou muito e que agora te diverte e que é só sua, é um gato que você ama muito mais do que devia amar, é um desenho no chão feito por um cavalheiro divertidíssimo e que pode te render um dia alegre com sua babá perfeita. Não é “só” o que as coisas são que importa, mas o que você faz delas.
“Amo tudo, animo tudo, empresto humanidade a tudo,
Aos homens e às pedras, às almas e às máquinas,
Para aumentar com isso a minha personalidade.” (Álvaro de Campos)
Sim, por mais piegas que isso possa parecer, você detém o poder da magia. Quando você passa na frente da antiga casa do seu avô ou sente o cheiro de um xampu que você usou aos 15 anos, é a sua máquina do tempo que entra em funcionamento e te transporta pra momentos que já se foram. Quando você toma uma decisão importante ou se livra por muito pouco de um tombo que poderia custar a sua vida (mas que você acabou só com um estiramento de tendão e duas semanas de licença), não se pega pensando no universo paralelo em que você morreu no banheiro ou não teve coragem de largar o emprego?
Máquina do tempo e universos paralelos são apenas alguns dos truques de magia que você consegue realizar. Descubra os seus e deixe de ser “só” um “mutante”. Anime, empreste-se às coisas, aos homens, às máquinas, aos animais. Você verá que com isso você não se perde, mas se multiplica, porque passa a “possuir” um quinhão de tudo aquilo que animou.
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