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31 de dez. de 2013

Meme literário 2013 - dia 31

Dia 31 - O livro do ano na sua estante é...?

E chegamos ao último dia do ano, e do meme literário. E o livro do ano não está exatamente na minha estante, mas no meu celular e no computador: The Cuckoo's Calling.


Quando você descobre que, sob pseudônimo, a sua escritora favorita se aventurou no seu gênero favorito, é difícil resistir, né? E eu fui cheia de expectativa, e ela não me decepcionou, como nunca me decepcionou (embora eu tenha algumas críticas ao início de Casual Vacancy, também lido este ano, ela totalmente se recupera!).

- pode seguir sem medo que é spoiler-free! -

O ritmo do policial é frenético, o humor está presente na dose certa, e até o sentimento e uma seduçãozinha light que combina exatamente com o gênero de policial que ela está escrevendo, e que é o tipo de policial que eu gosto, sem muita violência nem crueldade, mas com inteligência e engenho. Ela conhece o gênero, ela sabe o que está fazendo. E embora eu tenha matado a charada antes do final, isso não diminui o valor da charada. É só que eu tô muito habituada a policial, já, mas adoro mesmo assim.

O que eu mais gostei desse livro é que ela construiu o personagem principal - o delicioso Cormoran Strike, minha paixão literária de 2013 - e suas relações com todo o carinho que nos dá aquela esperança de que a coisa não vai parar por aí. Ou estou muito enganada, ou veremos Cormoran e Robin de novo proximamente. Oba!

Espero que tenham se divertido com o meme, eu me diverti! Tenham uma ótima passagem de ano e um 2014 muito feliz!





29 de dez. de 2013

Meme literário 2013 - dia 29

Dia 29 - Leia o livro, veja o filme: que adaptações você amou e quais odiou?

Vou começar por uma que vi ontem: O Hobbit. Diferentemente de Senhor dos Anéis, eu li O Hobbit antes de ver o filme, e eu gosto até mais do livro do Hobbit que do Senhor dos Anéis. A crítica que eu tenho ao filme é que não vejo necessidade de virar três filmes. Tirando isso, acho bem adaptado, embora o tom seja um pouco mais sombrio que o do livro. Ficou meio no tom dos filmes do Senhor dos Anéis. O Bilbo é que mantém mais a leveza, e o Martin Freeman é o Bilbo perfeito. Ah. Smaug também é perfeito... *suspiro*



Eu gosto de todos os filmes do Harry Potter, nunca me decepcionaram! E eu sempre tinha grandes expectativas. Desventuras em Série é um filme legal, mas não acho que captura bem o livro. Ou melhor "os livros", já que se baseia nos três primeiros. Ainda assim acho uma pena que não tenham feito todos!

O Guia dos Mochileiros da Galáxia: filme ruim. Apenas isso: o filme é RUIM. Se salvam o Martin Freeman e o Marvin, que, este sim, é perfeito em todos os sentidos.



Crepúsculo é estranho... Eu li o livro e terminei no mesmo dia que fui no cinema, e ainda estava muito inserida no clima. Primeiro fiquei com a impressão de que tinha gostado da adaptação, mas com o tempo fui percebendo que tinha gostado só do Pattinson como Edward e da trilha sonora. Desde o primeiro momento, ainda no cinema, eu entendi que tinha detestado a Kristen Stewart, mas hoje eu acho todo o elenco fraquíssimo, e a direção é ruim. O roteiro é ok, tipo o livro. Não vi nenhum dos outros filmes, só uns pedaços passando na tv, mas parece que só vai ficando pior, ou é impressão minha?

O filme do Petit Nicolas é muito bem feito! O clima dos livros está presente ali, e embora a trama seja só do filme, empresta vários detalhes das histórias curtas dos livros. Gosto muito.



O Código da Vinci e Anjos e Demônios, ambos são excelentes filmes, e boas adaptações. Apesar das críticas, eu gosto do Tom Hanks como Langdon, embora ache que outras opções tb seriam bem interessantes, como Russel Crowe, por exemplo...

A biografia de Marie Antoinette escrita pela inglesa Antonia Fraser é  MARAVILHOSA, e foi nela que a Sofia Coppola se baseou para escrever o roteiro daquele filme PROFANADOR que ela fez. Eu não gosto desse filme. Não tem nada a ver com as inserções meio modernosas, eu acho isso até legal, mas acho que ela não se esforçou pra fugir da imagem fútil da rainha e o pior de tudo é que ela MUTILOU o final. Até hoje não entendi porque o filme acaba na saída de Versailles... Qual o objetivo daquilo??



O Perfume é um bom filme também, mas o livro é melhor. E tem Divã, da Martha Medeiros. O filme é legal mas muda muita muita coisa, só que não tinha jeito. O modo como o livro é arrumado não favorecia a roteirização pro cinema. Daí que o filme ficou só legal, e o livro é ótimo.

O filme do Arsène Lupin com o Romain Duris é ruim. Eu odiei, apesar de adorar o Romain de outros filmes, não gostei dele como Lupin, e não gostei da adaptação do roteiro. Mas a Kristin Scott Thomas foi excelente escolha para a Cagliostro.



Ah, e gostaria de encerrar este post imenso dizendo que foi deliberadamente que não falei em Sherlock Holmes e Agatha Christie, nem ontem nem hoje, senão ninguém saía deste blog este ano. É muita coisa!!

p.s.: Tenho que fazer dois adendos ao post de ontem. Pátria Amada e Da Magia à Sedução. Ambos muito bons, recomendo tanto os filmes quanto os livros (que li depois de ver os filmes).


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28 de dez. de 2013

Meme literário 2013 - dia 28

Dia 28 - Veja o filme e leia o livro: quantas vezes isso aconteceu com você?
 

Algumas vezes, com certeza. Das mais recentes, lembro de Hugo Cabret. Vi primeiro o filme e depois li o livro, e nenhum dos dois decepciona. Tudo muito muito lindo e mágico!


O Fantasma da Ópera também só li o livro depois, de já ter visto o filme e o musical. Isso também aconteceu com Ana Karenina. Eu nunca vi o filme com a Keira, só o da  Sophie Marceau, com licença, obrigada.

Aliás, falando nela...


Fanfan.... Vi o filme, revi, trevi, decorei, me apaixonei perdidamente, li o livro, e tb reli. Recomendo fortemente! E muito mais, como Entrevista com o Vampiro, Razão e Sensibilidade, Mulherzinhas, Drácula, A História Sem Fim. De modo geral, não fiquei decepcionada com as versões de cinema depois de ter lido os livros, exceto A História Sem Fim. Comparado com o livro, o filme é de uma pobreza franciscana... Ah, tem O Senhor do Anéis... Eu vi os três filmes, mas nunca termino de ler os livros. Desonra!

Se entrarmos no mérito da tv e das minisséries, cito Os Maias, na minha opinião uma das cinco melhores produções da teledramaturgia brasileira. Embora tenha mudado, sim, algumas coisas do livro até importantes (e incluiu outro livro do Eça, A Relíquia, e esse eu ainda não li), eu ainda adoro a minissérie. E Parade's End, minissérie da BBC que vi este ano, comecei a ler o livro e ainda não terminei. Nem tô com pressa. É uma tetralogia, e a leitura é densa.

Benedict Cumberbatch......


Vcs não acharam que eu sequer tentaria resistir, né?

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27 de dez. de 2013

Meme literário 2013 - dia 27

Dia 27 - Se você fosse um personagem, qual seria?

Essa é difícil... O que eu escolheria ser? Ou o que eu meio que já sou? Eu poderia ser Gato Chant, de Vida Encantada(Diana Wynne Jones). Ele é meio medroso, mas não é covarde, e eu gosto do modo como a  magia entra na vida dele. Eu poderia escolher Christopher Chant, porque a vida dele, convenhamos, é muito interessante! Viajar entre os mundos, casar com uma deusa! Não, eu não escolheria ser a Asheth Viva, ou Millie, porque aquele tempo sendo deusa deve ter sido um saco.

Duas personagens de Agatha Christie me atraem muito: Anne Beddingfeld, d'O Homem do Terno Marrom, e Lucy Eyelesbarrow, de 4:50 from Paddington. Ambas são espertas, corajosas, "viradas". Tem muitas personagens femininas da Agatha que eu gosto, assim, dessas que só aparecem uma vez mesmo.

Pode não ser grandes coisas, mas eu me identifico muito com a Sara Wolfe, d'A Esposa do Veneziano (Nick Bantock). Toda cheia de medos, muitos deles bem bobos, mas cheia de uma vontade e uma coragem meio deslocadas para outros campos da vida. Confesso que ela própria é muito inspiradora da minha Ventura Fontain.

Nem devo entrar no mérito dos meus próprios personagens, porque é óbvio que eu sou todos eles. Mas se eu pudesse escolher um, sinceramente, como não escolher a Catarina? Aguardem a publicação em 2014! ;)

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26 de dez. de 2013

Meme literário 2013 - dia 26

Dia 26 - Você libera seus exemplares pelo mundo?

E a resposta éééééé....

MAIS OU MENOS.

DEPENDE.

Na verdade estou no processo de aprender a liberá-los, e é um processo bem seletivo. Ano passado tive uma experiência diferente com livros, quando fiz um curso de verão em Paris, e a professora nos deu livros, pra quem quisesse levar pra casa. Fiquei observando a partir daí como os franceses tinham uma relação diferente com os livros. Quando vc encontra livros usados à venda por 1 euro fica claro que há muita gente dando livros por aí, não só vendendo. E como eu trouxe um moooonte de livros dessa viagem, resolvi adotar um pouco a política do desapega, e comecei separando alguns livros que eu sabia que não ia querer reler. Meu critério primeiro é esse, porque eu releio bastante, então eu uso de novo e de novo meus livros mais queridos. Uma boa razão para mantê-los, claro. Mas livros que eu não gostei muito ou que simplesmente não pretendo reler, mas que são bons. eu carimbo com um versinho cretino ("Sou um livro viajante/leia-me e passe adiante") e mando pro mundo.



Mas se é um livro que eu gosto muito e tal e coisa, até de emprestar eu tenho pena...


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25 de dez. de 2013

Meme literário 2013 - dia 25

Dia 25 - Revisitar um livro é bom?

Um livro bom, sim, sempre, mil vezes. Sou a mais inveterada releitora que conheço. Alguns dos livros que mais reli foram:



Brida, meu favorito do Paulo Coelho, lido e muitas vezes relido na adolescência.


O dia do Curinga, do Jostein Gaarder, apenas meu livro preferido no mundo inteiro.


Os inocentes, adaptação da A volta do parafuso, de Henry James, para a série Reencontro.


As vidas de Christopher Chant, de Diana Wynne Jones.

Feliz Natal!


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24 de dez. de 2013

Meme literário 2013 - dia 24

Dia 24 - Comprar livros: para quem?

Hum, bom tema pro Natal, né? Pra quase todo mundo. Acho aflitivo ter na minha lista de pessoas a presentear alguém que eu saiba que "não lê", só por perder essa opção. Acho que livro é a melhor opção para presentear, porque a gama de escolha ali dentro é imensa, e sempre dá pra escolher algo que você tem certeza que a pessoa vai gostar,porque já sabe previamente, ou que você adoraria apresentar praquela pessoa, porque você aposta que ela vai gostar. Eu adoro escolher livros pra dar de presente! E depois gosto de saber se a pessoa gostou mesmo da leitura ou não. E eu não preciso ter lido o livro para presentear. Basta que eu saiba um pouco sobre ele, e/ou sobre a pessoa. Este Natal mesmo eu dei de presente pro meu pai um livro que escolhi pela capa-orelha-quarta capa, porque era a cara dele, pra minha mãe e dois cunhados um livro que eu li este ano e adorei, e pro meu sogro um livro cujo filme eu vi, mas não li o livro, e achei que o tema o interessaria. Todo tipo de critério foi usado. E espero que gostem! :)

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23 de dez. de 2013

Meme literário 2013 - dia 23

Dia 23 - Comprar livros: onde e quando?

Dizer onde é mais fácil que dizer quando. Hoje em dia o onde é quase sempre na Saraiva aqui do Shopping Boulevard. Depois que voltei pra Belém diminuiu muito meu volume de comprar de livros pela internet, por causa do frete, mas ainda bem que abriram uma livraria boa e grande aqui pertinho de casa. Hoje em dia compra online só de ebook, praticamente. Se o livro que eu quero não tem na Saraiva quase sempre dá pra encomendar.

Quando? Olha, eu já comprei mais livros. Hoje em dia tenho tentado (tentado!!) dar mais vazão aos muitos que já tenho e que ainda não li. Mas ainda ocorre bastante a compra por impulso, e na verdade a troca da internet pela loja física aumenta bastante esse tipo de compra! :)

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22 de dez. de 2013

Meme literário 2013 - dia 22

Dia 22 - O marco entre a juventude e a maturidade: ele está em algum livro que você leu?

Não diria dessa forma, assim, um livro que tenha marcado a passagem da juventude para a maturidade, isso eu acho que não. Mas muitos livros marcaram os anos pós-adolescência, se é que eu sei quando isso terminou, se é que terminou.

Acho que é chegada a hora de falar de meu livro favorito na vida. Se eu já li com mais de 18 anos é considerado idade adulta, certo?


Há muitas razões para que O Dia do Curinga seja meu livro favorito na vida. Possivelmente a primeira é o Jostein Gaarder. Eu gosto de praticamente tudo o que esse cara escreveu. Adoro o estilo dele, sempre flui deliciosamente comigo. Tem a filosofia, e diferentemente de O Mundo de Sofia, este livro não pretende te dar aulas de nada, pois a diferença essencial entre Sofia e Hans Thomas é que ela é aluna, e ele é filósofo (apesar de ser mais novo q ela). Caso vcs são saibam, Gaarder resolveu escrever O Mundo de Sofia depois do Curinga, porque achou q não existia um livro de filosofia no mercado para alguém da idade do Hans Thomas.

Mas seguramente o que mais me encanta nessa história é, bem..., é a história. O modo como Gaarder construiu a história é engenhoso e leve e mágico, é tão apaixonante! Meio inception, com várias histórias uma dentro da outra, e sem deixar de provocar reflexões. Eu já perdi as contas de quantas vezes reli, e ainda fico de cara com certos trechos. Dá vontade de bater palmas pra esse cabra!

Mais duas menções tão honrosas quanto são toda a saga Harry Potter (JK já tem o posto de autora favorita, né?)...


... e a trilogia de Griffin & Sabine, de Nick Bantock. Minha queda por ficção com um toquezinho de fantasia é inegável, né?


Teve uma época q eu emprestava meus livros de Griffin & Sabine pra todo mundo q começava a ficar meu amigo porque eu achava que não podia me relacionar com alguém que nunca tivesse lido esses livros. Acho ridiculamente evidente o quanto essa trilogia e ainda A Esposa do Veneziano influenciam algumas coisas da literatura que produzo, assim como Gaarder, Pessotti, Eça e... acho que isso é assunto pra outro post.



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21 de dez. de 2013

Meme literário 2013 - dia 21

Dia 21 - Os turbulentos tempos da adolescência: que livro emergiu deles?

Ok, prometo não falar de Sherlock Holmes, vcs já devem estar achando que foi só o que eu li nesta vida, né?

Pois tem Pedro Bandeira!! Eu era alucinada por Pedro Bandeira, e li um monte de outros autores e livros da Coleção Veredas (é, eu sou mais Veredas que Vagalume, gente, sorry). Acho que o destaque principal do Pedro Bandeira é, obrigatoriamente, Os Karas. Guardadas as devidas proporções, eles foram meus primeiros Harry-Ron-Hermione. A Droga da Obediência, Anjo da Morte (meu favorito!!) e Pântano de Sangue, e ainda cheguei a ler os dois que foram escritos depois (Droga de Americana! e A Droga do Amor), mas já não achei tão bons.

[falando em capas feias...]

Do mesmo autor também li Agora Estou Sozinha (baseado em Hamlet) e A Marca de uma Lágrima (baseado em Cyrano de Bergerac). Olha só o nível do cara, né?? :)

[me ajudem aqui: eu tô louca ou é a Adriana Esteves nessa capa?]


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20 de dez. de 2013

Meme literário 2013 - dia 20

Dia 20 - Os inesquecíveis dias da infância: você teve algum livro que ficou lá?



Um monte, né? O triste é que o livro que eu mais amava na minha infância eu não encontro mais. Não sei se ficou na casa dos meus pais, se foi pra casa da minha irmã, se se perdeu. E nem na internet eu acho. Chamava-se Paca Tatu, Cotia Não e era uma coletânea de fábulas e contos de fadas. É, tem outros livros com esse nome, mas não o meu!! :(

Eu lembro que tinha uma historinha parecida com Cinderela e parecida com Pele de Asno, sobre uma moça e uns vestidos incríveis que ela tinha pra ir a um baile, e tinha uma história de libertar os pássaros da gaiola, mas já faz tanto tempo que nem lembro se essas duas coisas eram na mesma historinha...

Outro que marcou minha infância foi a coleção da Disney Uma História por Dia. Quatro volumes de capa dura (Primavera, Verão, Outono e Inverno) cheios de piadinhas e historinhas curtas com personagens da Disney para serem lidas uma por uma, diariamente. Claro que isso nunca era respeitado! :D


Falando em Disney, e em Natal, um outro livro favorito, e que eu releio até hoje é O Natal do Mickey. Foi a primeira versão que li do Christmas Carol do Dickens, e até hoje é minha versão favorita de minha história de Natal favorita. :)


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19 de dez. de 2013

Meme literário 2013 - dia 19

Dia 19 - Ebooks: amou ou deixou?


No fundo acho que ainda estou me adaptando. Comecei a ler ebooks ano passado, e demorei pra engatar (mas acho q era por causa do livro, q só por ser não-ficção já é mais lento). Meu primeiro ebook foi Métronome, a versão original em francês deste livro, que eu tb tenho em papel:


Aliás eu arrumei um ebook dele porque quis ler o original e o modo mais fácil de achar era o ebook. Mas eu comecei a ler mais ebook este ano, aí li umas Agathas, Arsène Lupin e The Cuckoo's Calling, aí foi sucesso total.



Então eu acho que tem vantagens e desvantagens. Eu posso ter três, quatro livros dentro da bolsa sem carregar peso, tudo no meu celular. "Emprestar" ebook é muito mais fácil, né? Muito democrático, inclusive pra publicar! E em caso de livros que já estão em domínio público, perfeito! Mas não tem o cheirinho e é chato não poder "folhear" em busca de algo (embora no Calibre, no computador, eu dê muito find e é bacana para pesquisar). Resumindo, eu acho que o ebook veio pra ficar na minha vida, mas não substituirá o papel. Há espaço pros dois, ainda bem!

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18 de dez. de 2013

Meme literário 2013 - dia 18

Dia 18 - A capa inesquecível e o livro ruim e a capa medonha e o livro inesquecível: você já topou com esse casal?

Capas, capas... Vejamos. Taí uma coisa que não observei muito na vida, e dando uma olhada no skoob descobri que as capas da Agatha Christie da Best Bolso são bem tosquinhas, tipo O Misterioso Caso de Styles, mas o livro é ótimo, claro.



Acho as minhas capas do Arsène Lupin todas  feiosas, e adoro os livros.

Capas bonitas e livros ruins é mais fácil, porque eu acho lindas todas as capas da saga Crepúsculo, e os livros... O curioso é que a capa menos bonita é justamente a do único livro que achei bom, o primeiro. Minha capa favorita dessa série é a de Eclipse, acho super elegante.



As capas da trilogia 50 Shades tb são bonitas, menos que as de Crepúsculo, mas os livros são aquela coisa, né?

Mas posso falar de capas lindas de livros ótimos? Gente, o que é a coleção Desventuras em Série? Que acerto! Em todos os sentidos! Sem brincadeira, eu gosto até das lombadas, acho todo o projeto bonito, as ilustrações da capa são lindas, e os livros de-li-ci-o-sos! Uma das coisas que eu mais adoro ver na minha estante. :)




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17 de dez. de 2013

Meme literário 2013 - dia 17

Dia 17 - Peças de teatro: recomenda alguma ou passa longe?

Não tenho muito o hábito de ler peças, embora tente me prometer ler um  Shakespeare por ano. Mas eu nunca cumpro...


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16 de dez. de 2013

Meme literário 2013 - dia 16

Dia 16 - Sua estante gosta mais de ficção ou não ficção?

Minha estante eu não sei, mas eu prefiro ficção, sem dúvida! Até tem bastante não ficção na minha estante, afinal eu sou historiadora, então só da faculdade tem um monte. Mas minha preferência é sempre uma boa história. Fictícia. :)

Entre os livros que estou "lendo" (e por "lendo" entenda-se "começados mas parados") tem dois livros de arte e um de história: o do Gombrich e o do meu amigo Afonso Medeiros, A Arte em Seu Labirinto, e A Era das Revoluções, do Hobsbawn.



Mas a verdade é que meu ritmo é bem mais lento com não ficção, e não engato uma terceira e não vivo aquelas paixões intensas que vivo com ficção, mas tive algumas experiências marcantes recentemente, como a biografia de Van Gogh e de Marie Antoinette.



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15 de dez. de 2013

Meme literário 2013 - dia 15



Dia 15 - Revele sua admiração por seu herói literário, aquele personagem que inspira o que você é.

Embora eu tenha, sim, alguns heróis literários, acho que não chegam a inspirar quem eu sou. Trata-se mais de admiração. E aqui eu poderia desfiar uma renca de personagens da série Harry Potter. Ele próprio, pela coragem, determinação, abnegação, capacidade de superar (medos, desconfianças), é um personagem cheio de humanidade e salpicado de elementos que o colocam levemente, apenas levemente, mas é o suficiente, acima da humanidade, e é o que faz o bom herói. Hermione, meu deus!, Hermione Granger, quanta admiração por essa menina! Ela era uma criança, sim, uma criança, de poucas facetas, muitas limitações, porém ávida! Não se intimidou, encarou o que veio, e se tornou uma mulher admirável. Dumbledore já nos aparece com toda a fibra do herói, e só nos momentos finais da saga é que podemos entender melhor como o herói se construiu, e é possivelmente meu personagem mais guru de todos os livros que já li.



Mas, sinceramente, meu destaque de herói na saga Harry Potter vai para Severo Snape. QUE PERSONAGEM!! Seu ato de heroísmo, quando pesado com sua dor, seu sacrifício, é sem precedentes entre os demais personagens. Ele é arrebatador, nos livros e no cinema.

Só não quero fechar a saga sem falar de Neville Longbottom, o herói mais comovente, para mim. Ele poderia ter sido tudo, ele poderia ter sido o nome da história, mas não foi. E por causa disso, e também pelo tanto que sofreram seus pais, poderia ter sido um fraco, mimizento, recalcado, vítima do mundo. Mas ele se torna Neville Longbottom, e isso logo no primeiro livro! Um menino criado por vó, gente! Ele é a glória de todos os meninos de vó!

Saindo da saga Harry Potter, é claro que eu tenho que reforçar minha admiração pelo intelecto de Sherlock Holmes, mas moralmente o personagem não se alça a herói. Christopher Tietjens, de Parade's End, (ainda estou lendo!) é moralmente admirável, mas não no sentido de que eu o imitaria. É admirável pela força de caráter e coerência e sensibilidade extremas. Um grande personagem. Assim como Liêvin, de Anna Karênina, as reflexões dele sobre si mesmo e o que o rodeia são instigantes. E eu adoro Jo March. É uma heroína da minha adolescência, com seu apego à família e a seus escritos, mesmo com suas implicâncias e meninices.

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14 de dez. de 2013

Meme literário 2013 - dia 14



Dia 14 - "Nosso amor é impossível!" - conte sua história de amor por um personagem literário.

Quanto tempo vocês têm? :P

Gente, são inúmeros amores... Sherlock Holmes, vocês podem pensar, mas até que não. Não é sedutor o suficiente, minha história com ele nunca foi por aí,ao menos não nos livros. Cormoran Strike, de Cuckoo's Calling, sim. Rolou uma química. Eu também tinha uma queda pela Robin. Big ship. Arsène Lupin, sem a menor dúvida. E ele tem aquela pitada de deboche, é fatal. Anne Beddingfeld, de O Homem do Terno Marrom, também é um amor antigo. Meu tipo de garota.

Cormoran Strike foi uma paixonite de 2013.


Sally Owens, de Da Magia À Sedução, também é apaixonante. E no caso do livro Au Bonheur des Dames, difícil dizer se eu gostava mais de Octave Mouret ou de Denise Baudu, mas acho que Mouret ganha. Christine Daaé, do Fantasma da Ópera, surpreendeu-me no livro sendo tão atraente e encantadora quanto o Fantasma. Eça de Queiroz é um problema... Carlos Eduardo e Maria Eduarda (Os Maias), eu amava os dois. Vítor (A Tragédia da Rua das Flores) eu amei ainda mais, e Genoveva tinha algo que me repelia e atraía ao mesmo tempo. Forte.



Mas nada se compara a um personagem criado por mim. É horrível o quanto me apaixono por meus próprios personagens. É doente. Só penso neles, vivo acompanhada deles, penso neles e sorrio sozinha no carro ao ouvir uma música no rádio, é positivamente patético! Sem dúvida o caso mais mais grave, de um amor fundo, imorredouro, sagrado, sacramentado é Ventura Fontain. Quase na mesma proporção, Alexandre Fontain. Não tem comparação, nem entre meus personagens, o quanto estes dois me marcaram o coração a ferro em brasa. Mas Jesse Yoll, Catarina, Júlio Garcia, Suellen Luciana, Mario Cesar Blanco e CristinaNobre, Elisa, Peter, Bernardo e Clarissa, Vinícius e Nanda, Angélica e Pedro, todos eles tiveram seus dias de fazer meu coração disparar, uns mais,outros menos, uns por mais tempo, outros mais fugazes.


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13 de dez. de 2013

Meme literário 2013 - dia 13

Dia 13 - Orelhas e quarta capa: o que elas podem (e devem) ou não dizer?

Podem trazer trechos da obra, um parágrafo instigante na quarta capa pode ser o que te faz decidir levar um livro no impulso da livraria. Podem traçar um perfil do personagem principal, coisa que cabe bem na orelha, eu acho. Podem trazer críticas positivas de jornais, revistas, sites, embora isso raramente me impressione.

NÃO PODEM CONTER SPOILERS.

Agora posso confessar que pensei em incluir essa pergunta na lista por causa de um livro específico: Vida Encantada, da Diana Wynne Jones. A edição da Geração tem um puta spoiler na quarta capa!! Algo importantíssimo para a história, e que só vamos saber na metade final do livro, ou seja, SPOILER!! É um livro que eu adoro e recomendo demais para quem gosta do gênero, mas evite ler a quarta capa. Cole um esparadrapo, leia em ebook, sei lá. Sua experiência provavelmente será ainda mais divertida que a minha ao ler esse livro. :\

SPOILER ALERT!! Evite a quarta capa desta edição!



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12 de dez. de 2013

Meme literário 2013 - dia 12

Dia 11 - Qual a importância da edição (fonte, capa, papel, margens) para você?



Eu gosto dessa pergunta porque me faz pensar num aspecto que nem sempre a gente considera num livro, mas que pode, sim, atrapalhar muito a experiência da leitura. É o conforto. E, sim, pra mim tem importância. É claro que a gente acaba lembrando mais dos exemplos ruins do que dos bons, mas acho que tenho coisas boas para falar também.

Um exemplo bom sem dúvida é a Companhia das Letras. No geral, nunca tive nenhuma reclamação. E um pouco mais do que isso: eu adoro todas as edições dos livros do Jostein Gaarder. Adoro a fonte e até a cor do papel. Sempre, sempre pensei isso, acho que desde o primeiro livro que li dele. Acho prazeroso, confortável e, hoje em dia, até familiar. Me dá um calor no coração me deparar com aquelas letrinhas.

Exemplos ruins, tenho alguns. Ano passado consegui, enfim, terminar de ler Os Maias, e não tenho a menor dúvida de que a péssima qualidade da edição atrapalhou muito o andamento da minha leitura. As páginas caíam, a margem era muito muito pequena, sem falar em erros de pontuação e digitação grotescos. Comprei numa feira do livro, numa dessas bancas de promoção, e nem tinha nome da editora, coisa que, na hora, nem reparei. Eu pensei assim "ah, tudo bem ser meio vagabundo, porque é em português mesmo, então nenhum tradutor ruim poderá ter estragado o livro". Ledo engano. Uma edição ruim também pode estragar a leitura, tanto quanto um tradutor ruim.

Exemplo ruim com nome e sobrenome tenho um: Martin Claret. Acho a qualidade das edições bem ruim também (não tão horrível quanto essa minha d'Os Maias), e quando é livro traduzido, também já me irritei bastante. Desisti totalmente dessa editora.


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