Dia 20 - Os inesquecíveis dias da infância: você teve algum livro que ficou lá?
Um monte, né? O triste é que o livro que eu mais amava na minha infância eu não encontro mais. Não sei se ficou na casa dos meus pais, se foi pra casa da minha irmã, se se perdeu. E nem na internet eu acho. Chamava-se Paca Tatu, Cotia Não e era uma coletânea de fábulas e contos de fadas. É, tem outros livros com esse nome, mas não o meu!! :(
Eu lembro que tinha uma historinha parecida com Cinderela e parecida com Pele de Asno, sobre uma moça e uns vestidos incríveis que ela tinha pra ir a um baile, e tinha uma história de libertar os pássaros da gaiola, mas já faz tanto tempo que nem lembro se essas duas coisas eram na mesma historinha...
Outro que marcou minha infância foi a coleção da Disney Uma História por Dia. Quatro volumes de capa dura (Primavera, Verão, Outono e Inverno) cheios de piadinhas e historinhas curtas com personagens da Disney para serem lidas uma por uma, diariamente. Claro que isso nunca era respeitado! :D
Falando em Disney, e em Natal, um outro livro favorito, e que eu releio até hoje é O Natal do Mickey. Foi a primeira versão que li do Christmas Carol do Dickens, e até hoje é minha versão favorita de minha história de Natal favorita. :)
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Do baú da infância saltam muitos gibis. Os livros que ficaram na lembrança são poucos. "As Aventuras de Pequenu" lembro vagamente da capa e que fiquei impressionada com a grossura do livro. A maioria dos livros infantis eram finos, né? Li escondido porque era da minha tia, irmã mais nova da minha mãe. Geralmente quando queria muito ler um livro que era de alguém não perguntava se podia e lia escondido. No caso a minha tia podia ficar enciumada, achar que ia estragar e dizer um "não". E daí eu ficaria sem ler... Outro da safra dela, lido no banheiro ou quando ela não estava era "Memórias de um Burro" da Condessa de Segur. Este eu pintei os desenhos dentro dele, hehehe. Ela realmente tinha motivos para não me deixar ler...
ResponderExcluirLembro um que era do meu pai quando era criança "O Peregrino" do John Bunyan. Este li sem ser escondida, provavelmente com meu pai ficando muito enternecido em ver a filha lendo um livro que era dele de infância. Era um livro meio cristão e sem graça, mas estranhei tanto sofrimento naquele homem carregando um peso inútil.
O livro Mitologia volume 1 da Abril Cultural que era do meu pai. Ele não deixava muito acessível porque tinha um monte de estátua grega de gente pelada, hahaha. Eu pegava escondido e lia. Fiquei perita em mitologia grega de tanto ler e reler este livro. Este consegui roubar dele e ele nem se deu conta.
Curioso lembrar de livros que não eram meus... Será que o fato de não serem meus e não poder tê-los sempre a mão deixaram marcas mais profundas na memória?
Crisim